sábado, 14 de junho de 2014

brasileirinha

Em toda minha vida, sempre achei os nomes com uma "onda sonora" mais legais. Aqueles terminados em s, ou n, com l em alguma parte. E sempre gostei do meu nome, mesmo terminado com uma vogal tão aberta como o a. Não sei se por isso, nomes com essas terminações sempre me seguiram. Nunca me apaixonei por nenhum Rodrigo, tive uma amiga com esses nomes com y ou até mesmo familiares! Comigo sempre são (ou eram) os Lucas, Gabriel, e afins. Ana? Três. Larissa? Perdi as contas! E Larissa Fernanda ainda conheço duas. Já tive sogra do mesmo nome que minha mãe, e o filho desta tinha o meu nome no modo masculino. Tenho um primo cujo nome é a junção do meu avô paterno e materno. Duas tias Andreas (com a mesma grafia! - se não me engano). Acho que é porque esses nomes me soam como uma música. Ninguém consegue suspirar enquanto diz um nome terminado em E ou coisa assim - e peço desculpas as Gabrieles, Karines, Jullys, etc. Então, eu me pego em uma confusão cerebral, visto o exemplo: a palavra preferida da minha mãe sempre foi "pétala", bonito não? Ela é uma pessoa romântica, sonhadora, sentimental... eu penso... se a palavra "pétala" não definisse de fato uma pétala, ainda assim seria a palavra preferida dela? Português sempre me foi um mistério, mas mesmo que escrito em inglês, eu igualmente não saberia responder. Quando me contaram a bombástica revelação de que me chamaria "Merilly" (sim!) achei um absurdo, como assim, eu ------- Merilly? Não, não, não. Nasci pra ser Luisa, assim, com s e sem acento. Toda Luisa(z) tem (posso chamar de karma?) do nome. E, sabe, quem ditou isso? Quem nunca ouviu "vai dar esse nome pro seu filho? todo xxxxx que eu conheço é levado". E da onde é que vem isso? Pensei bem e... até que existe uma explicação lógica pra isso. Por sorte, de razão não se faz crônicas, e a minha já está feita.

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